quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Recuo na mídia Impressa

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) apontou que a circulação dos jornais impressos no Brasil recuou 6,9% em 2009.
E essa queda vem sendo constatada vertiginosamente desde meados da década de 90. A partir dos anos 2000 deu uma equilibrada e os números continuaram a cair, mas num índice menor que da década passada.
Acredito que essa queda contínua deve-se a concorrência desleal que a imagem e o som tem sobre as palavras estáticas numa folha de papel. Fora que internet e TV podem ser acessadas de maneira gratuita por quem consome informação através tanto de locais que emitem sinal wi-fi para clientes quanto a TV disponível em bares ou em casa mesmo.
Além de tudo isso adiciona-se a relevância e qualidade que as outras mídias adquiriram ao longo dos últimos anos.
Conquanto a concorrência não abrange toda a faixa do mercado consumidor de comunicação e portanto o jornal diário continuará a ser o principal meio de informação matutino para pessoas que queiram se aprofundar nos temas do dia anterior.
O jornal impresso para sobreviver deve continuar a investir nesse segmento de análises mais bem esmiuçadas dos fatos noticiosos do dia anterior pois este é o leque que tanto TV quanto rádio não alcançam devido ao pouco tempo com o qual contam para emitir uma matéria.
Não existe esse papo de mídias serem melhores umas que as outras, ou que a internet é menos informativa que o jornal impresso pois todas as mídias cometem erros tanto graves quanto simples, sem exceção.
A guerra diária não deve ser entre as mídias pois cada uma tem seu público alvo e seu modo de noticiar um mesmo evento, são todas fatias de um mesmo propósito que é informar.
A briga não deve ser entre as mídias e sim entre os grupos de comunicação, cada um dentro de sua fatia de mercado. Existe espaço para todas as mídias que apresentarem produtos de qualidade.

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