quarta-feira, 25 de novembro de 2009

25 de Novembro

Hoje, dia 25 de novembro, completo mais um verão de vida, digo verão porque é a estação do ano com a qual mais me identifico, gosto do calor, do sol, do ânimo que esse clima proporciona.
A critério de curiosidade resolvi pesquisar o que mais celebra-se neste dia e também acontecimentos marcantes nesta data. A lista que encontrei segue abaixo:

Em 25 de novembro é

- Celebrado o dia internacional do doador de sangue;
- Dia internacional da eliminação da violência contra a mulher;
- Dia da Madrinha;
- dia do Martírio de Santa Catarina;

E aconteceu em 25 de novembro do ano de:

1120 - Naufrágio do White Ship, onde morre Guilherme Adelin, herdeiro de Henrique I de Inglaterra;
1185 - Eleito o Papa Urbano III, sucedendo o Papa Lúcio III;
1615 - Filipe IV de Espanha casa-se com Isabel de Bourbon;
1861 - Assinado um tratado de Amizade entre Portugal e a China, negociado por Isidoro Guimarães em Pequim. Inaugurada a Exposição Industrial do Porto, no Palácio da Bolsa;
1875 - O Reino Unido adquire o controle do Canal do Suez, através da compra de ações ao Egito;
1897 - A Espanha concede autonomia política e administrativa a Porto Rico;
1940 -Segunda Guerra Mundial: Voo inaugural em Hatfield do protótipo do avião De Havilland Mosquito;
1944 - Segunda Guerra Mundial: Um míssil V-2 atinge o armazém comercial de Woolworth na zona leste de Londres, fazendo 160 vítimas;
1975 - Independência do Suriname;
1999 - Criação do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Brasil;
2007 - Desabamento da arquibancada do Estádio Octávio Mangabeira, mais conehcido como Fonte Nova, em Salvador na Bahia.

Alguns cumpadres e comadres que nasceram em 25 de novembro:
1844 - Karl Benz, engenheiro alemão, um dos inventores do automóvel;
1845 - Eça de Queirós, Importante romancista/realista português;
1883 - Harvey Spencer Lewis, escritor norte-americano ;
1965 - Ana Paula Padrão, jornalista brasileira;
1966 - Tim Armstrong, cantor e guitarrista norte-americano;
1970 - Virgínia Cavendish, atriz;
1971 - Christina Applegate, atriz norte americana;
1977 - Guillermo Cañas, tenista argentino;
1978 - Taís Araújo, atriz;
1981 - Xabi Alonso, jogador de futebol espanhol;
1983 - Fernando Henrique, goleiro e o zagueiro Rodrigo Alvim;
1986 - Katie Cassidy, atriz, modelo e cantora norte-americana;
1987 - Felipe Soares, jornalista brasileiro.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Violência juvenil

Pesquisa feita pela Fundação Seade em 266 cidades por todo o país mostram que os jovens entre 19 e 24 anos são os maiores alvos da violência no Brasil.
Em seguida vem os jovens entre 25 e 29 anos. Esses dados se justificam por outro levantamento feito pelo Datafolha. Segundo o instituto 55% dos jovens brasileiros já viram corpos de pessoas assassinadas estirados pelo caminho e 31% afirmou facilidade total em conseguir uma arma de fogo.
Logo, pode concluir que jovens que flagram seus colegas mortos podem facilmente adquirir armas e partir pra vingança, ou até para o crime acreditando ser forma mais fácil de fugir da miséria em que vivem ou para os "boysinhos", apenas curtir com a galera zoando com um revólver na mão e nada na cabeça.
Em todo caso, a vítima é quase sempre a juventude inocente que sofre com a brutalidade de uma sociedade sem limites tanto para viver quanto para matar.
A juventude brasileira vive num ritmo alucinante, em que tudo deve ser mais rápido. Quer-se tirar a carta de motorista antes, engravidar antes, casar antes, fumar e beber antes, transar antes, matar e morrer antes. Tudo nessa juventude é rápido e pouco intenso o que evidencia a brutalidade de nossos tempos.
Brutal tanto na maldade que existe em algumas mentes que mesmo tão jovens são capazes de atrocidades inimagináveis até em cabeças experientes, quanto brutal na ação de destruir, as vezes com prazer, a vida do próximo a troco de nada mais do que a satisfação de um vício ou vontade momentâneos.
Ainda segundo esses levantamentos todos, São Carlos e São Caetano do Sul, ambas as duas em São Paulo, são as duas cidades em que o jovem corre menos risco de ser violentado enquanto Itabuna (BA) e Marabá (PA) são as cidades em que o jovem está mais vunerável à violência.
Após 40 mil anos de evolução será que começamos a regredir? Houve um tempo em que acreditava-se que a evolução seria adormecer a selvageria instintiva humana após o convívio em sociedade porém o que se vê é a brutalidade extremada em todos os níveis e classes sociais fazendo vítimas em todos os níveis e pior, na juventude que ainda estava tentando iniciar sua vida.
Vivemos num país em que tudo é precoce, tanto nascer (filhos de mães cada vez mais jovens) quanto para morrer, vítimas jovens de assassinos mais jovens ainda.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Feriadão

Feriadão passado desci para o litoral. Neste, fiquei por aqui mesmo. Com a experiência percebi que nos feriadões, se você quiser passear, mais vale você passar horas na estrada congestionada do que permanecer na cidade.
Isso porque, ao menos no ABC, shoppings, parques e os raros museus ficam completamente lotados. Fila para entrar, sair e permanecer.
Já no litoral ou interior, se você sair em horários de pouco pico consegue evitar muitas horas de congestionamento e ainda encontra uma grande área para poder passear e aproveitar o feriadão fora da rotina.

A nota triste do feriadão foram os acidentes. Houve desabamento no Shopping SP Market em São Paulo e caiu camarote em micareta do Chiclete com Banana em São José dos Campos, fora os acidentes envolvendo automóveis, motos, ônibus e atropelamentos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Tatuagem eletrônica

Ao mesmo tempo em que a tecnologia me impressiona, me assusta com seu poder. Estudos do bioengenenheiro Brian Litt da Universidade da Pensilvânia e pesquisadores do Instituto Beckman, da Universidade de Illinois e da Universidade Tufts estão a beira de apresentar ao mundo a possibilidade de se fazer tatuagens eletrônicas.
Em suma, trata-se de implantar sob a pele chips de silicone e seda do tamanho de um grão de arroz e que servirão de suporte para um espécie de microlâmpada.
Isso tudo significa que quando ligado, esse circuito iluminará a pele por dentro o que fará com que seja possível ter uma tatuagem eletrônica, ou seja, quando você não a quiser mais basta "desligá-la".
Isso mesmo, circuitos eletrônicos sob a pele ou seja estamos em pé de uma nova geração de seres humanos.
Homens equipados de circuitos biotecnológicos. Ou seja, esse estudo possibilitará usar o corpo humano como "monitor" de sensores eletrônicos que estejam conectados a ele.

Confira mais no vídeo:

http://colunas.epocanegocios.globo.com/tecneira/2009/11/20/tatuagens-eletronicas-estao-virand-realidade/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Celebridade?!!

A aluna da UNIBAN hostilizada mês passado por ir a faculdade usando um vestidinho minúsculo virou a mais nova celebridade da mídia brasileira.
Revistas, rádio, programas de auditórío, jornais... Geisy Arruda virou a nova estrela multimídia da sociedade brasileira.
Todos merecem seu lugar ao Sol, mas será que tanta exposição é positiva? Expor a vida país afora é interessante?
Me parece que dessa novela podemos tirar duas reflexões para debate. A primeira de que no fundo Geisy é uma vítima do meio. Primeiro vítima do ambiente recheado de colegas machistas em que estudava e agora, vítima dos sanguessugas midiáticos que aguardam qualquer novidade no "mercado das celebridades descartáveis" para sugar o máximo possível a fim de conseguir audiência.
Como exemplos temos todos tipos de programas de auditório sensacionalistas, revistas de fofoca e jornais inúteis de variedades.
Percebe-se como é fácil se perder no caminho após tanta exposição. Tantos holofotes em sua frente encobrem a visão e fica mais fácil cair. Geisy é uma menina de vida e família simples moradora de uma cidade pobre e que como toda jovem sonha em ser modelo, em ser famosa. Pois é, então belo dia isso acontece, o telefone não para de tocar com convites de todos os programas e em todas as emissoras de TV, o vislumbramento torna-se quase que inevitável.
A prova é de que logo após o acontecido ser divulgado na mídia ela disse que iria seguir em frente e que não queria ficar falando do assunto. Pois é, só o que ela faz agora é isso, se aparecer!!!
Enfim, Geisy está aproveitando seu espaço na mídia mesmo ou está é "se queimando" diante de todos que a apoiaram desde o início? Afinal, ela está aparecendo em programas e revistas de inutilidades e sem credibilidade alguma. Valem para manter o nome de alguém na mídia, mas será que acrescentam credibilidade ou denigrem a imagem de quem participa deles?!!

O segundo ponto de reflexão é sobre o papel da mídia nesses casos de celebridades instantâneas. Porque damos tanto espaço a este tipo de personalidade?
Comentar o caso, e depois como era a vida dela antes e agora depois da fama acho válido. Mas um mês depois continuar citando se ela cortou o cabelo ou não, se está namorando ou não, passa a ser irritante e estúpido.
A mídia tem de concentrar seu poder em cobrar a UNIBAN e as questões que o caso levantou e não concentrar-se na vida pessoal da Geysi e no que ela pensa ou deixa de fazer. Ela é uma personagem da história, mas o que realmente importa nessa questão é o fato ocorrido na universidade e o que ele sussita.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pra não se iludir

Nada como um dia após o outro, já diziam os poetas... para quem se iludiu pensando que o caso Enem 2009 foi um episódio isolado, hoje mais noticiário nos dá mais uma prova de que resultados de concursos públicos e vestibulares são facilmente manipuláveis.
Dessa vez o escândalo envolve o concurso público para ser agente da Polícia Rodoviária Federal, com salário inicial de mais de dois mil reais. Foram mais de 109 mil inscritos para preencherem 750 vagas apenas.
Desse total, os 13 primeiros colocados no Rio de Janeiro, os três primeiros de São Paulo, os dois primeiros de Minas Gerais e outros 17 de outros estados foram eliminados do concurso por suspeita de fraude devido a irregularidades nos cartões de resposta, que podem ter sido inclusive vazados para a internet por meio da ação de hackers que invadiram o sistema dias atrás.
Portanto, antes de se inscrever, pagar as altas taxas de prova, estudar que nem um louco, lembre-se de que os primeiros colocados já estão garantidos...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O preço da gostosura

Corpo esbelto, músculos torneados, pele bronzeada com aquela marquinha provocante... é o conceito de beleza que a sociedade idealiza na atualidade.
Esse perfil é possível de alcançar, basta muito tempo a ser dedicado somente a atividades que produzam os efeitos esperados como malhação várias horas por dia, alimentação balanceada, tomar sol regularmente nos horários indicados além do favorecimento genético.
Porém, no mundo real a maior parcela das pessoas não tem tempo nem para dormir quanto mais para gastar em clínicas de estética e academias, não tem dinheiro para contratar nutricionistas tampouco moram no litoral para tomar sol diariamente e adquirir aquela marquinha sinuosa.
Mas o modelo de beleza e corpão continua ali nas revistas, nos jornais, na elevisão influenciando a todos e todas desde o nascimento.
Por isso, tentamos compensar a falta de tmepo e dinehiro dando aquele jeitinho... torramos no sol nos fins de semana e feriados, fazemos bronzeamento artificial, vomitamos o que comemos para emagrecer na marra, fazemos dietas malucas que nenhum nutricionista sério aprova enfim, fazemos de tudo para aparentar saúde enquanto na verdade estamos é acabando com ela.
Vale a pena?
Obviamente que não, mais do que o velho chavão de que o que importa é a beleza interior, o que importa é ser saudável e te ruma vida plena liberta de preconceitos sobre sua própria aparência.
Não se puna por ter uma barriguinha sobressalente ou não ter os músculos do Schwarzenegger, importa muito mais é sua atitude e bom humor do que ser uma super gata vagabunda e antipática.
Além do que, fazer bronzeamento artificial ou tomar sol todo dia nos horário indevidos causa comprovadamente câncer e dietas malucas impedem que cheguem ao cérebro substâncias necessárias para seu desenvolvimento e pleno funcionamento.

Geisy na Playboy

Odeio sempre ter razão... não demorou nem um mês e o diretor de redação da Playboy, Edson Aran, disse que a aluna de turismo da UNIBAN GEISY ARRUDA está nos planos para ser próxima capa da revista, segundo coluna Zapping da Folha.com
Fora a Playboy, a revista "Sexy" também está interessada em ver o que mais tem por baixo do vestidinho rosa que causou tanto alvoroço na UNIBAN semanas atrás.
Após tanta polêmica e luta contra o machismo que o episódio do microvestido causou em todos nós trazendo a tona a discussão sobre bons costumes, moral e machismo, se Geisy aceitar os convites de abrir as pernas para as fotos desse tipo de revista terá tudo sido em vão.
Pois não serão só mais fotos de mais uma garota bonitinha pelada, implica esse fato um tapa na cara de todos que a apoiaram e dará mais uma chance ao machismo que essas revistas representam de menosprezar a honra feminina.
É a mensagem que esse convite dá, é mostrar que de um jeito ou de outro, por meio dos celulares dos selvagens da UNIBAN ou pelas lentes dos fotógrafos da Playboy, Geisy não escapará de mostrar todos os atributos já que quis provocar com o microvestido.
A mensagem dessas revistas é bastante clara, já que você (mulher) ousa ser sexy e provocar o imaginário masculino será agora obrigada a abrir as pernas para nossas câmeras a fim de satisfazer o ideal de mulher que os homens desejam ter, possuir, se satisfazer.
Repito "obrigada" pois os valores envolvidos são milionários, muito mais do que 90% dessas garotas ganharia durante anos de trabalho duro e honesto. Portanto é muito difícil a recusa, ainda mais que a maioria dessas garotas que pousam para revistas masculinas são muito jovens, simples e imaturas demais para recusar convites tão tentadores finaceiramente.
Para mim, toda vez que uma garota pousa para essas revistas, ela está prostituindo sua imagem e pior, está dando um tapa na cara de todos que defendem o fim do machismo.

Crônicas de um apagão

Estava eu contente e feliz navegando pela internet por volta das 10 horas da noite de ontem quando a luz tornou-se intermitente. Primeiro ficou bem fraquinha como se só estivesse disponível uma voltagem abaixo ainda dos tradicionais 110w já que as lâmpadas continuavam acesas porém com um grau de luminosidade bem reduzido.
Uns trinta segundos depois do início dessa intermitência, a energia findou-se de vez. Em todo o bairro as únicas luzes eram dos faróis dos carros e motos. Na mesma hora, todos na região tiveram o mesmo princípio de olhar a rua pela janela ou até de sair na calçada para acompanhar o movimento.
A escuridão plena, ainda mais para quem sempre viveu na cidade grande, disperta em nós algo que ficou esquecido no imaginário e no instinto humano.
Desde que o homem aprendeu a controlar a luz, seja através de fogueiras ou da energia elétrica, deixamos a escuridão para adentrar à luz, a claridade.
O advento da energia trouxe não só a luz, mas também toda uma gama de APARELHOS eletrônicos.
O engraçado desses aparelhos é que para as novas gerações, é como se eles fossem extensões de nós, como se fossem órgãos vitais do ser humano urbanizado. Para quem nasceu e cresceu nos últimos 20 anos a televisão, o rádio e o computador são coisas normais, comos e fossem frutos da natureza e desde sempre existissem.
O ser humano vive no planeta há mais de 60 mil anos sem internet, mas hoje, se você sair de casa sem o celular ou se o sinal da intenet cair as pessoas já entram em desespero e ficam atônitas por estarem por uns míseros instantes desconectadas do mundo.
Foi meio assim que me senti e como acredito que 99% das pessoas se sentiram ontem quando a energia foi-se embora e caímos na escuridão plena ontem a noite.
Será que já não conseguimos mais viver sem energia elétrica e sem os aparelhos que dela dependem e dos quais nós tornamo-nos super dependentes também??!! Afinal, quem controla o uso da internet e dos eletrônicos, somos nós ou eles a nós??Pense nisso...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pré-sal, uma conquista irônica

Mês que vem o presidente Lula e os demais líderes políticos de países importantes economicamente e super poluidores se reunirão para congresso sobre o meio ambiente em Copenhagen, na Dinamarca.
Porém, o esvaziamento de idéias e posturas firmes de todos os países principalmente os mais poluidores tem feito com que todas essas reuniões mundiais para firmar acordos a fim de diminuir poluição mundial fracassem, ficando apenas na imaginação.
E pensando sobre esse tema é importante apontar qual a postura que o Brasil assume perante o mundo.
O Brasil, berço da maior parte da floresta amazônica e país que abriga a maior reserva de água do mundo (aquífero guarani) é também uma das nações que descobriu grandes reservas de petróleo na camada pré-sal.
Pois bem, analisando por esse lado o Brasil pode se considerar uma nação rica e capaz agora de adentrar a lista de países mais ricos do mundo com o poder que o petróleo ainda permite.
Porém, é uma conquista irônica e até certo ponto, será em breve inútil.
Acompanhe o raciocínio: o petróleo era sim uma enorme fonte de riqueza até porque toda a tecnologia do século XX dependeu de seu uso, assim como nos séculos XIX E XVIII tudo girava em torno do carvão.
Porém, agora que o país descobriu reservas do ouro negro, caminhamos para um mundo que tende a depender cada vez menos do petróleo. Sim, pesquisadores de todo o planeta buscam alternativas para o petróleo e se chegamos até a Lua, podemos criar outras formas de obter energia sem usar petróleo. Aliás essas formas já existem e com elas já há até carros tanto movidos a energia solar quanto a água e até bateria elétrica.
Portanto dentre 50 anos no máximo o petróleo não mais existirá e mesmo se existir dificilmente servirá para alguma tecnologia pois estará ultrapassado assim como as marias-fumaças estão hoje.
Será que vale a pena então investir tanto dinheiro e requerir uma tecnlogoia que nem temos no momento para gastar e caçar um combustível altamente poluente ou deveríamos chegar nas convenções em Copenhagen e defender o investimento maciço nas novas tecnologias independentes do consumo de combustíveis fósseis???
Utopia? Não, necessidade e sobrevivência de nossa espécie e do planeta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Estultícia Minimizada

A direção da UNIBAN percebeu a enrascada em que se meteu e a mancha negra devido a atitude estúpida de expulsar a aluna de turismo do caso do "vestido rosa".
A mídia brasileira e até internacional repercutiram e muito, de maneira negativa, a posição da universidade de punir quem a princípio foi a vítima, legalizando assim indiretamente a selvageria cometida pelos alunos extasiados pelos chingamentos contra a "garota do micro vestido rosa".
A repercussão foi super negativa e despertou revolta em alunos da própria faculdade, na UNE, na OAB, no Ministério da Educação, no Ministério Público e até no PROCON.
Todas essas instituições se mostraram indignadas com a atitude dessa universidade que sendo de cunho educador tem o dever de incluir e não excluir o diferente.
A função de uma universidade séria é agrupar, é permitir participar, é incitar o diálogo, a compreensão e a reflexão e não a selvageria e a estultícia alheia.
Menos pior que a UNIBAN tenha revogado a posição, aceitou abrir suas portas e manter a aluna de turismo matriculada.
Porém não sejamos ingênuos, a faculdade apenas revogou a decisão pois sofreu muita pressão externa que manchou sua imagem, o que seria ruim para futuros patrocínios e vestibulandos. Que fique claro, a UNIBAN REVOGOU A EXPULSÃO NÃO PORQUE ENTENDEU QUE TINHA SIDO INJUSTA SUA DECISÃO E SIM PARA NÃO PERDER MAIS CREDIBILIDADE AINDA JUNTO A FUTUROS ESTUDANTES E SOCIEDADE NO GERAL.
UMA DECISÃO POLÍTICA E ECONÔMICA, NÃO EDUCADORA OU DE INCLUSÃO.

Como transformar vítima em réu

A UNIBAN pode começar a ministrar um novo curso dentro de sua grade curricular: "como transformar vítimas em réus". Foi isso que a direção desta universidade fez, sua sindicância interna serviu para transformar quem atacou a "estudante do vestido rosa" em vítima dos trajes que ela vestia.
Ou seja, essa decisão aprova a selvageria e intolerância, já que a pessoa que recebeu a maior punição foi exatamente a hostilizada e humilhada no episódio bizarro da semana retrasada.
A decisão da UNIBAN foi tão esdrúxula quanto o episódio em si. A selvageria dos alunos foi adotada também pelo corpo jurídico ao adotar tal postura.
10 alunos foram suspensos pela selvageria e vandalismo adotados no episódio. E foi só. Quem humilhou e hostilizou foi suspenso, quem foi a faculdade com um simples vestido curto foi expulsa!!!Bizarro é a melhor palavra para descrever a decisão da UNIBAN.
No comunicado vinculado a imprensa, a universidade ainda teve a pachorra de criticar a forma como a imprensa d emaneira gewral cobriu o caso. Ora, a imprensa apenas mostrou a realidade, não tentou maquiar o episódio acusando o lado mais fraco.
Pois foi isso que a UNIBAN fez, mais fácil punir UMA aluna de turismo do que dezenas de alunos intolerantes. Se a UNIBAN e seu departamento de marketing quiserem reverter a péssima imagem que ficou após o episódio deveria começar por punir todos os envolvidos não apenas a parte mais fácil.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ser mal humorado é melhor !???

Segundo estudo científico divulgado na revista Australasian Science, pessoas mal humoradas tendem a ser mais atenciosas, prudentes e focadas do que as alegres que tendem a ser mais criativas e flexíveis.
No sentido de corporação industrial, o perfil mal humorado tende a ser mais útil, uma vez que numa empresa precisa-se de pessoas que cumpram suas tarefas com atenção e sem inventar muito ou pensar a respeito do que estão fazendo.
O pesquisador responsável pelo estudo, o professor Joseph Forgas da Universidade de Nova Gales do Sul, concluiu que não é bom estar sempre bem humorado já que com ânimo mais negativo a pessoa tende a ter maior capacidade de expressar suas opiniões por escrito e consegue processar melhor informações em situações adversas.
Esse estudo parece fazer total sentido já que quem trabalha melhor e rende mais, até por esse motivo, tende a ser mais estressado na vida particular ou até na profissional mesmo.
Porém o mais interessante para refletir sobre esse estudo é a idéia de que para ser um bom profissional você "não pode estar bem humorado o tempo todo". Chegamos portanto a um nível em que para vivermos bem (recebendo bons salários em grandes empresas) temos de ser pessoas "ruins", que estejam sempre dispostas a maltratar o bem humorado alheio ou estarmos sempre ligados com respostadas malcriadas na ponta da língua arrumando inimizades mundo afora.
Vale a pena??