terça-feira, 9 de março de 2010

Elas querem casar o quanto antes

Ibope divulgou ontem resultados de sua pesquisa sobre movimentos femininos, e dentre os vários aspectos apurados, me chamou a atenção que 80% das mulheres das classes AA, AB e C DISSERAM QUE PRETENDEM SIM CASAR futuramente. Segundo o IBGE, o número de casamentos no país está subindo vertiginosamente nos últimos anos.
De acordo com os dados do IBGE, são quase 7 casamentos a cada mil habitantes por ano, o maior número desde 1999 quando a pesquisa passou a ser feita.
O Acre foi o estado da federação em que mais pessoas se comprometeram oficialmente, é de lá a maior taxa de casamentos do país.
O instituto atribui o crescimento à facilidade do povo no acesso à Justiça, tanto no que diz respeito as certidões de casamento quanto de nascimento e registro também.
O que mostra que o país está "civilizando-se" e se organizando levando a justiça e o direito até onde há alguns anos não existia sequer menção à Constituição.
Essa pesquisa vem a confirmar um olhar que eu já percebia há algum tempo.
Os jovens dessa nova geração que hoje está entre 17 e 25 anos tem uma vida muito acelerada, em que tudo para eles tem de ser veloz e não querem esperar por nada, querem fazer tudo antes dos 18 anos.
Namorar, fazer sexo, casar, dirigir, beber, trabalhar, usar drogas, enfim, o jovem quer fazer tudo muito rápido, e experimentar de tudo o quanto antes.
E dentre todos esses fatos encaixa-se também o casamento.
Enquanto movimentos femininos lutaram tanto para impedir o casório de jovens e adolescentes, hoje vejo que as mulheres principlamnete das classes B e C querendo casar e ter filhos até no máximo 20 anos.
É de se pensar porque a geração de hoje que deveria desfrutar dos direitos conquistados na base da raça e da força no passado, ao invés de serem desfrutados são ignorados, ou melhor desperdiçados.
Outro exemplo disso é o direito ao voto, renegado durante toda nossa história política, nas eleições simplesmente tem gente que se recusa a ir até a urna.
Talvez seja o aspecto psicológico de só dar valor a algo quando perdemos, ou seja, as garotas só darão valor ao direito que têm de escolher casar após conhecer bem o companheiro e estar preparada tanto psicologica quanto financeiramente, após passar pelo matrimônio cedo demais e sem condições básicas morando de aluguel por aí e sem conhecer bem a pessoa comq uem ela vive.
É por esse despreparo na hora de casar, que também o número de divórcios têm aumentado.

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