Uma semana depois do vexatório episódio da "aluna do vestido rosa" ocorrido na UNIBAN, ninguém foi punido tampouco chamado atenção.
Sim, a selvageria que se viu espalhada mundo afora a partir dos vídeos gravados por celular postados no Youtube não teve nenhum tipo de punição.
A faculdade localizada em São Bernardo aliás não comunicou sequer aos alunos nenhum tipo de informação sobre o ocorrido, apenas emitiu nota a imprensa dizendo que iria averiguar a situação.
Pois bem, não se pode esperar muito mais da UNIBAN mesmo, afinal o episódio em nada teve a ver com a instituição e sim com os bárbaros que ali estudam se é que é possível fazer essa distinção.
Afinal, é a Universidade quem seleciona os capazes de frequentar seus cursos e pelo visto selecionou mal.
Mas enfim, a motivação do ocorrido está muito mais arraigada do que parece. O episódio reflete o que é o jovem de classe média paulista. Um indivíduo estudado, que sabe muito bem diferenciar certo do errado e que é extremamente individualista, preconceituoso e selvagem quando em bando.
Sim, separados são todos bonzinhos, educados e cultos, mas quando em bando formando suas "equipes" ou "bondes" são capazes de qualquer tipo de atrocidade e vandalismo.
É o prazer ou o êxtase não de brigar pelos bons costumes, mas sim pela vontade de ver a dor, a tristeza e arrancar o "couro" do alvo.
Foi isso que aconteceu contra essa garota estudante de turismo. Mesmo que ela tivesse ido a faculdade de biquini, nada justifica o vandalismo e o tumulto absurdo que se viu nos vídeos desse episódio.
Vergonha é tudo o que posso dizer ao assistir as imagens postadas na internet. Vergonha e apreensão, pois os mesmos que chamaram essa garota de prostituta são os que gastam toda a mesada do pai consumindo drogas lícitas ou ilícitas madrugadas adentro ao lado de belas e formosas "putas" de verdade e são os mesmos que assumirão o controle intelectual da sociedade paulista.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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